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Peça Teatral

CHAMADA PARA A PARTICIPAÇÃO NA LEITURA DRAMÁTICA DA PEÇA DEVANEIOS DO BÁRBARO SOLITÁRIO
Um exercício filosófico para interessados no teatro.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Iluminismo francês, a polêmica sobre o teatro foi acirrada entre os filósofos da época, como por exemplo, Rousseau e Voltaire. A partir das ideias desses dois pensadores é possível fazer uma análise iluminista do ofício do ator.

 

Esta Leitura Dramática pretende exercitar, de uma forma geral, a técnica teatral do ator somada a uma reflexão crítica filosófica, através da leitura dramática do texto Devaneios do Bárbaro Solitário, de Helder Mariani.

 

INSCRIÇÕES:

Oficina (carga horária): 100 horas.

A oficina vai ocorrer nos dias 9 e 10 de maio (manhã e tarde) e no dia 11, pela manhã. A apresentação será dia 11 de maio, às 20 horas.

LOCAL: Prédio do Centro de Ciências Humanas – CCH, Térreo, Bloco 02 - PGCult

Av. dos Portugueses, nº 1966, Cidade Universitária, Bacanga.

Telefone: (98) 3272-8387/3272-8389

 

Apresentação

 

Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778) é o personagem central dessa Dramaturgia que teve como objetivo, além de apresentar de forma sintética o pensamento do philosophe que revolucionou a França do século XVIII, também trazer para a cena a figura do artista desassossegado e do homem paradoxal que ele sempre foi. O Rousseau que está no palco é aquele que nos seus últimos dias estava consumido por sua paranoia de perseguição, representada por François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo de Voltaire (1694 – 1778), considerado o “chefe” do suposto complô armado contra o nosso protagonista. O embate das ideias desses dois gênios iluministas gerou os principais conflitos dramáticos da peça teatral Devaneios do Bárbaro Solitário.

 

Foram realizadas na cidade de São Paulo várias Leituras Dramáticas seguidas de debates com as plateias: Projeto “Letras em Cena”, no MASP (Museu de Arte de São Paulo); auditório do TUCA da PUC-SP; Galpão do Folias, sede do Grupo Teatral Folias, declarado patrimônio imaterial da cidade de São Paulo; espaço cultural da Revista Cult;  Colóquio Internacional “Rousseau 300 anos”, no TUCARENA, parceria da PUC-SP e USP e também na Faculdade de Filosofia da UNIFESP, em Guarulhos-SP.

 

A Dramaturgia

 

A ação se passa nos últimos dias do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau; que faz seu balanço final de vida, inflamado por suas memórias e atormentado pelos seus perseguidores. É um retrato do artista desassossegado que se afastou do convívio social, mas não deixou nunca de escrever... Um Rousseau que, em seus últimos tempos, já estava consumido por sua paranoia de perseguição, sofrendo altos e baixos emocionais.

 

É o seu embate final consigo mesmo e com aquele que se tornou seu grande adversário, síntese de seus perseguidores – Voltaire, também filósofo e artista, uma celebridade na Europa iluminista. No embate de palavras desses escritores, aparecem ideias e sentimentos de homens que refletiam criticamente o seu tempo e interferiam diretamente na sociedade por meio de suas obras filosóficas e artísticas.

 

O intento aqui é discutir sobre o artista Rousseau e a vivência pessoal de suas ideias e sentimentos, sem o compromisso de uma narrativa biográfica de cunho didático. A dramaturgia traz o Rousseau dos Devaneios do Caminhante Solitário, aquele que reencontra nos seus passeios pela natureza uma calma e uma paz advindas de uma não-ação, de uma recusa à reflexão e de um abandono aos seus próprios devaneios.

 

Elenco mínimo

 

Ator Um e Rousseau

Ator Dois e Voltaire

Ator três e amante de Madame de Warens

Atriz Um e Madame de Warens

Atriz Dois e Thérése

Músicos

 

Precisamos de no mínimo:

 

MÚSICOS:

 

a) um músico pianista, mas quanto mais músicos melhor.

 

ATORES:

 

a) três atores: Rousseau, Voltaire e amante de madame de Warrens.


b) duas atrizes: Madame de Warrens e Thérèse


Mas se tivermos mais atores e atrizes, melhor! Podemos dobrar atores no personagem e isso ajuda no dinamismo da apresentação.

 

Público-alvo

 

Interessados em filosofia e teatro; incluindo professores, estudantes e funcionários da UFMA

 

Direção

 

HELDERSON MARIANI PIRES, Em artes HELDER MARIANI

 

Educador com formação em Direito, Filosofia, Pedagogia, Psicodrama e Teatro. É professor de filosofia e teatro, com trabalhos em várias instituições de ensino e do meio organizacional.

 

Mestre em Filosofia pela PUC-SP, com o título: A Mentira-Verdade do Ator.

 

Hoje, bolsita CAPES no doutorado em Filosofia pela PUC-SP com a pesquisa:

O Ator Iluminista.

 

No teatro, é ator, encenador e dramaturgo; atualmente no Grupo “Folias”, nos dois espetáculos: Folias Galileu e Folias D’Arc, dirigidos por Dagoberto Feliz. Desde 2005 encena e atua em vários projetos poético-teatrais na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, sendo os últimos espetáculos apresentados naquela Casa: A Casa é sua! Caos de poesias, de 2014, Cabaré Falocrático, de 2015, atual e Theresinha, 2014, atual.

 

Como ator, atuou também na Cia. As Graças (Noite de Reis, direção de Marco Antonio Rodrigues), no Centro Cultural Silvio Santos (A Flauta Mágica, direção de Roberto Lage), Teatro-Fábrica (Os Pequenos Burgueses, direção de Roberto Rosa). E ainda nos espetáculos Malkhut, direção de Denise Weinberg, Cartas ao Futuro, direção de Eduardo Coutinho, Os Cafundó e Flores Sertanejas, direções de Francisco Bretas, entre outros.

 

Atualmente como ator e encenador: Os Jecas, (da Cia. da Palavra, premiado como melhor espetáculo pelo júri popular do 43º Fenata, Festival Nacional de Ponta Grossa-PR), Single Singers Bar (Produção de Nossa Senhora da Produção) e Vinícius, de vida amor & morte (Cia. “Coisas Nossas”), com direções de Dagoberto Feliz; como assistente de direção de Hamlet ao molho picante, e encenador de Theresinha e A lucidez alucina, poemas de Orides Fontela.

 

Como dramaturgo escreveu ainda Theresinha, a partir dos escritos de Santa Thérèse de Lisieux; e agora assina as dramaturgias de Os Jecas e Cabaré Falocrático.

 

Realização:
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